quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Síntese do livro Blog da família

Relacionamento e Diferenças Familiares

Atualmente, a maioria das pessoas ficam ocupadas praticamente o dia inteiro com o trabalho e a rotina turbulenta e estressante, o que faz com que eles não lembrem e/ou não tenham muito tempo para ficar com sua família. Mas temos que ressaltar que normalmente essa grande carga horária de trabalho é para que possam bancar filhos, casa, esposa (o), ter uma vida de qualidade e também ver o sorriso no rosto e o bem estar de todos no fim do mês, e muitas vezes até esquecendo de si mesmo. Muitos de nós estamos nos esquecendo qual é o verdadeiro valor da família, que serve como base da sociedade e do nosso bem estar. Na relação familiar é necessário que se tenha amizade, amor, compreensão, união, compaixão, fraternidade, fé. Mas, nos dias de hoje a família até deixou de ser sinônimo de mãe e pai morando juntos. De acordo com a última pesquisa do IBGE, o número de divórcios só vem aumentando no Brasil (de 2005 para 2006, ele cresceu quase 10%). Ou seja, existem cada vez mais meninas e meninos que são filhas e filhos de pais que não estão mais juntos. E que podem se casar novamente e provavelmente terão filhos com outras pessoas. Também há muitos que moram sozinhos ou com outro familiar, geralmente com a avó ou tia, porque os pais se separaram. A verdade é que, nos dias de hoje, existem tantos novos jeitos de se formar uma família que nem os especialistas encontram nomes para todos os tipos de parentes que surgem dia após dia. Existem até filhos(as) que moram com duas mães. 
Procuramos alguns depoimentos, sobre o relacionamento entre famílias:

"Tenho duas mães e sou superfeliz"
“As pessoas fazem muito drama quando imaginam a vida de um filho de pais gays. Para mim, sempre foi normal ter duas mães, mas admito que sou discreta. Tenho certo medo de como as pessoas vão lidar com o fato de eu ter uma família assim. Quando faço uma nova amizade, espero o momento certo de contar sobre ela. Na minha família, uma mãe sempre brigou e cobrou mais, enquanto a outra tinha mais paciência. Nunca senti falta de ter um pai.” 
Deborah Lemos, 18 anos.

"Eu e minha mãe somos as Gilmore Girls"
“Minha mãe é minha melhor amiga. Ela se separou do meu pai quando estava grávida e eu nunca tive muito contato com ele. Ou seja, minha mãe também é meu pai. Já brigamos muito quando eu era menor, mas isso não rola mais. Eu tenho muito orgulho da minha mãe e quero ser como ela quando crescer: uma mulher de opinião e atitude, boa profissional e que sabe ser divertida. Logo vamos sair juntas para a balada!”
Isadora Pereira Campos, 14 anos 

"Minha família é uma confusão!"
“Meus pais se separaram quando eu tinha 5 anos e eu fui morar com meus avós. Anos depois, meu pai conheceu a Ana, minha madrasta. Em 2006, eu e meus irmãos mudamos para a casa do meu pai, onde já morava o Gabriel, filho da Ana. Além disso, tem a caçulinha Rebecca, 3 anos, que é filha dos dois. Como eu já conhecia o Gabriel, nos demos bem logo de cara. A Ana é como se fosse minha mãe, está sempre por perto e me ajuda.”
Fernanda Maravalhas, 16 anos

Acreditamos que hoje é inevitável a diferença entre famílias e que isso provavelmente vai continuar acontecendo, o que devemos fazer é tentar lidar com essas situações o melhor possível. Não esquecendo que ainda existem as tradicionais famílias com pais que se casaram tiveram filhos e filhas e vivem até hoje como se fosse a primeira vez, mas como em todas as famílias tem altos e baixos. E o que nos resta é entender as diferenças